quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Minicontos Midiáticos #5: Chave do Sucesso

Quando questionada sobre como subiu tão rápido na carreira, respondeu:

— Só fiz uma pergunta que ninguém tinha feito antes.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A música no mundo em que as pessoas não sabem o que é CD


Quando assunto é música, milhões de opiniões divergem ou não na escolha do que é considerado bom, ou o que é um lixo.
Fato que é a revolução das mídias e a explosão da internet como uma das maiores formas de expressão [de ideias, sensações,opiniões] mudou a forma como as pessoas encaram seus próprios gostos e, em muitos casos, mudou até seus gostos.
O que dizer das bandas que tem, na web, sua maior audiência? Não é à toa que sensações como Restart, Cine, Luan Santana e derivados são conhecidos até por quem prefere preto e branco. E o que vai importar na hora de levar pra casa um prêmio do VMB (Video Music Brasil, promovido pela MTv ) não são as pessoas que não gostam da banda, e sim o que elas geram de mídia espontânea com as críticas e sátiras que viram ícone na internet (puta falta de sacanagem, né?)
Esse ano, um exemplo da forcinha que a internet dá para a industria musical foram os prêmios conseguidos pelo Rapper “Criolo Doido” no VMB. Depois de ter lançado o seu segundo disco “Nó na Orelha” para download na internet, o homem (que saiu de uma periferia ao lado de casa) começou seu boom midiático, participando de inúmeros programas, ficando no topo do Tropic Trendings do twitter e , por conseqüência,  no palco do VMB, com três prêmios na mão. 
Fato é que não dá mais para manter a música viva sem a contribuição da internet, o ritual de comprar o álbum do artista e guardá-lo na estante está sendo cada vez menos apreciados pelos fãs da música. E é de fatos assim que surgem estatégias como a feita pelos músicos canadenses da banda Jive Talk.  A agência Rethink criou um álbum equipado com realidade aumentada onde os personagens representando os integrantes tocam “ao vivo” a música 123 Jump quando a capa é posicionada em uma webcam.

O encarte também tem fotos dos músicos com QR Code onde cada um “canta” quando colocam um smartphone na “boca” do integrante escolhido.
E assim caminha a humanidade... criando soluções para os problemas que a internet populariza. 

domingo, 23 de outubro de 2011

Minicontos Midiáticos #4: Wally...found!

Resolveu digitar “Eu mesmo” no Google, e assustou-se com o resultado:

Fulano da Silva, 20 anos, estudante. Clique aqui para saber mais.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Personal Digital Branding





Você subiria em um palanque na Praça da Sé, em São Paulo, e falaria as coisas que “twitta”, “facebooka”, “orkuta”, “linkeda” e afins?

Pois bem, comece a refletir melhor sobre o assunto. Durante a Semana da Comunicação, promovida pela Universidade Anhembi Morumbi, o palestrante Rafael Franco (@eu_franco) falou sobre Digital Personal Branding, que nada mais é do que Marketing Pessoal, só que na Web.

Franco iniciou perguntando: “Por quê o Digital Personal Branding?” A resposta se torna óbvia quando consideramos que a Internet é um meio acessível e que 86% dos internautas brasileiros acessam as Redes Sociais. No meio desta selva de cabos de rede, fibras ópticas e “wi-fis”, precisamos nos encontrar. Basta uma pesquisa do nosso nome no Google para vermos em qual estágio estamos:
  • Imagem boa;
  • Não existo – é o caso da maioria de nós, meros mortais;
  • Não sou identificável – um ótimo blogueiro chamado João da Silva teria muitas dificuldades em “aparecer na Web”, pois imagine o número de homônimos que ele tem;
  • Imagem ruim, obviamente o pior caso.
E é com base na imagem ruim que Rafael procura pautar a explanação. Afinal, em suas próprias palavras “Você pode usar as Redes para falar coisas muito positivas, mas, se não tiver nada de interessante pra falar, pelo menos não deixe que as Redes te prejudiquem”.

Algo nos chamou muito a atenção: a primeira dica foi “Você não precisa usar todas as Redes Sociais do mundo, mas pelo menos se cadastre em todas elas para proteger o seu nome, o seu login”. Vai que você é um pessoa encrenqueira, ou melhor...digamos que você tenha alguns inimigos. A Internet pode ser um porta muito aberta (escancarada vai...) para que os seus vilõezinhos atuem, basta criarem uma nova conta com o seu nome, e pronto! É sua imagem que está sendo usada na Rede.

São apresentadas uma série de dicas e estratégias recheadas de exemplos – o que se deve o que não se deve fazer - para um bom Personal Branding navegando através do mar das Redes Sociais. - A propósito, existem muito mais Social Medias do que imaginamos por aí, fala-se até em vários segmentos destes meios -.


No geral, as dicas nos mostram como não cair em truques - como os anúncios grátis -, e como aproveitar a oportunidade de trabalhar a sua imagem para se promover profissionalmente, fazendo negócios, conhecendo novos parceiros e se tornando um profissional valorizado por muitas empresas através da publicação de conteúdos relevantes. Foco e regularidade de postagens também são considerados essenciais. Algumas dicas aleatórias merecem destaque:
  • Blog não dá dinheiro, a não ser que você seja o Marcelo Tas;
  • “Teste” o título de sua próxima postagem no Google, para ver se nenhuma grande marca já não está atrelada ao resultado – o que torna impossível uma boa colocação do seu trabalho;
  • “Se beber, não twitte”;
  • Não peça seguidores;
  • Nem todos adoram Farmville – colocando em muídos, “não encha o saco das pessoas”;
  • Pode sim adicionar quem você não conhece no Facebook;
  • Muitas empresas procuram candidatos SÓ através do LinkedIn.
Franco também nos apresentou algumas ferramentas para facilitar o trabalho dos blogueiros e afins, e falou também sobre algumas ferramentas disponíveis nas próprias redes, como as novas listas do Facebook, como aliadas na hora de filtrar o que vai ser publicado.

Aliás, é importante salientar que deve-se, cada vez mais, utilizar a Rede de forma cuidadosa. Não raro vemos exemplos de demissões de empregados e “Cyberbullyngs” causados por comentários equívocados e inadequados. Sendo assim, é sempre bom lembrar o que disse o titio Ben Parker para seu sobrinho postulante a Homem-Aranha: “Grande poder trás grandes responsabilidades”. Ou seja, se a sua marca se tornar relevante na Internet, cuidado redobrado! Para ganhar reputação e relevância demora-se muito tempo, para perder, apenas alguns segundos bastam.

Resumindo a coisa toda: a abertura promovida pela Internet faz com que possamos, literalmente, falar com e para o mundo. Porém, se trata de uma “faca de dois gumes” ironicamente pelo mesmo motivo: o mundo nos observa.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

QR Code nas mídias externas

24/10/2011Já nos acostumamos de ver em revistas e cartazes o fomoso Qr Code: o "código de barra" que permite que pessoas interajam com anúncios e afins. O sucesso desta tecnologia na plataforma impressa não demorou muito para chamar a atenção dos publicitários, que começaram a utlizá-la em outras plataformas. E assim as mídias externas também passam a conter a tecnologia.




A proposta dos anúncios que possuem a tecnlogia do QR-Code é fazer o público interagir com a peça, encontrar mais informações sobre o produto e gerar mídia espontânea através do boca-a-boca. Com este conceito na cabeça, pensamos em alguns cuidados que deveríamos tomar antes de utilizar a ferramenta:

  • disponibilidade
  • visibilidade
  • velocidade
  • interação
Calma, explicamos: não adianta colocar o QR-Code na peça e não se preocupar se irá funcionar, então é essencial testar se o anúncio não está longe demais do público, ou se o local onde o anúncio se encontra tem acesso a internet.

Atrelado a isso a visibilidade e a velocidade também devem ser considerados, como por exemplo: no local onde a peça se encontra as pessoas costumam estar paradas ou em movimento? O local é aberto ou é escondido?


Imagem 2
As peças do filme Capitães de Areia (Brasil, 2011) são um bom exemplo do que não se deve fazer: as peças deveriam disponibilizar para o úsuario o trailler do filme, no entanto, na imagem 1 a peça está muito longe para se ler o código e na imagem 2 não tem sinal para celular.

Imagem 1
Para finalizar a interação, quando se utiliza o QR Code em alguma plataforma é interessante não deixar o interação com o  público "morrer". Estimule seu público a fazer algo, tirar uma foto, postar no     Facebook etc.  Essa tecnologia é uma especie de corrente para uma campanha multiplataformas, use-a com sabedoria!




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Minicontos Midiáticos #3 - Presente Criativo

E ficou extasiado com o novo presente:
— Uau! Eu sempre quis isso! Uma lente ocular já com realidade aumentada!

sábado, 8 de outubro de 2011

Minicontos Midiáticos #2 - Bipolaridade Internética

Na vida real:

— José Manoel Silva, ou Zé Mané, muito prazer.

Na vida virtual:

@originalzémaster, me segue?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Prós e contras das novas tecnologias

Apesar das lindas palavras de Arnaldo Jabor falando das maravilhas da humanização da Apple perante os computadores, sabemos que não é bem assim. Como toda empresa, a Apple é movida pelo capital, e se a empresa faz aparelhos inovadores que caem facilmente no gosto popular, é porque dá lucro. E quem não gosta de lucro?

No entanto, não devemos deixar de reconhecer os avanços e a importância que a empresa de Steve Jobs teve nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação. Por exemplo, os computadores que conhecemos hoje existem graças à empresa da maçazinha. Com a tecnologia dentro dos lares, o conhecimento se tornou mais acessível a um maior número de pessoas. E o que isso tem a ver com Tecnologia da Informação? É bem simples: com a criação de novas tecnologias tende-se a substituir as já existentes, mudando assim a maneira como conversamos, trocamos ideias, e interagimos.

Por falar em novas tecnologias e as mudanças que trazem para o nosso cotidiano, há inúmeros aparelhos da Apple que colaboraram para essas mudanças de hábitos. A criatividade de Steve Jobs em criar novos produtos revolucionou a maneira com que os jovens agem hoje em dia. Quando está em casa o jovem usa o Imac, se esta ouvindo musica na rua está no Ipod, se fala no telefone, tira fotos, conversa por mensagem com os amigos, Iphone, até mesmo a maneira como os jovens leem o criador da Apple conseguiu mudar.

O avanço dessas novas tecnologias pode trazer tanto benesses quanto desvantagens, ajudam a otimizar as atividades do dia a dia e tornam virtual ações que antigamente eram reais, da mesma forma que a Internet se tornou essencial - hoje em dia não dá mais para imaginar nossa vida sem ela, e daqui a algum tempo os Smartphones serão tão necessários quanto. 

Essa necessidade de ter resultados instantâneos é a principal característica dessa nova geração. A palavra chave para este grupo é “multidisciplinaridade”, requisito este que é perfeitamente preenchido com esses novos produtos tecnológicos. E como podemos identificar alterações em nosso cotidiano por essas novas tecnologias? No ambiente corporativo, podemos destacar a agilidade com que os processos são realizados. Por exemplo, a diretoria de uma empresa não precisa mais estar reunida em um ambiente físico para discutie negócios. 

Outra influência interessante é que o avanço tecnológico potencializa a atuação do workaholic, esse profissional não precisa estar ligado fisicamente ao escritório para realizar suas atividades. Isso apenas confirma o que dizia Marx, que a maquina apenas fará com que o homem trabalhe mais. E na educação, com a tecnologia acabaram-se as barreiras do aprendizado e as pessoas podem compartilhar de forma simples e com inúmeras outras pessoas seus conhecimentos, manifestações e trocas de idéias. 

Nas palavras de Jabor “Ele provou que, na mutação digital, instrumentos podem ser ideias concretas, impregnadas nos aparelhos, conteúdos na forma. Chips são conceitos. E é verdade, pois estão mudando o mundo até politicamente, como nas manifestações por democracia como vemos no mundo árabe e nas recentes marchas nos EUA”. Com o avanço da tecnologia dificulta-se o controle do fluxo de informação e todos podemos ter voz.


No entanto nem tudo são flores, e da mesma forma que as novas tecnologias podem colaborar, elas também podem prejudicar. A multidisciplinaridade pode acabar atrapalhando o foco que damos para cada atividade, nossos relacionamentos acabam perdendo a força que tínham em outrora de forma que acabamos sendo consumidos pelo mundo virtual. Um bom exemplo disto é: quem se lembra da última vez que foi a um sebo e conversou com o vendedor sobre os livros? O Submarino substituiu o livreiro amigo: tudo é virtual, as compras em sua maioria são online, conversas de bar se tornam tópicos em comunidades, criamos inúmeras identidades, personalidades virtuais e não damos a devida “manutenção” para os relacionamentos do mundo fisico.

Até que ponto podemos confiar nas informações que recebemos da Web? Como qualquer um pode escrever, sendo especialista ou não, corremos o risco de acreditar em uma fonte não confiável por conta da necessidade de velocidade na entrega da informação.

Para concluir o raciocino, como tudo na vida existem dois lados da mesma moeda. A evolução da tecnologia, como vimos, pode ser altamente benéfica, pois ajuda em atividades que poderíamos levar horas, aproxima quem está longe, entre outras coisas. Porém, devemos tomar cuidado para não cair em certos vícios que prejudicam nossos relacionamentos com as pessoas.

sábado, 1 de outubro de 2011

Londres 2012: os primeiros Jogos das Redes Sociais

Todos sabemos que os grandes eventos esportivos geram grande repercussão por parte de todos (vide Brasil 2014 / 2016). 


Toda esta “concentração de atenção” proporciona grandes oportunidades para todos os envolvidos direta ou indiretamente com o evento: o país-sede, que ganha o famoso “legado”; os países participantes, que ganham exposição; os patrocinadores, que ganham – e muito – com a exposição das marcas; e todas as empresas do ramo de Entretenimento, Turismo, Esporte, entre outros.


Além disto, podemos observar que um grande fenômeno que cerca nosso cotidiano cada vez mais tem relação direta com estes grandes eventos e, por que não dizer, com o mundo do Esporte em geral.

Na edição desta semana do jornal Meio & Mensagem, é abordada a questão da presença das Mídias Sociais na cobertura dos Jogos Olímpicos de 2012, que serão realizados em Londres. O título da matéria é “Olimpíada de 2012 tem sua primeira ‘medalha’”, e o destaque fica por conta da afirmação “Jogos de Londres serão os primeiros nos quais as pessoas compartilharão o evento, no mesmo instante, com milhões de outras.”

Além dos próprios jornalistas poderem transmitir as informações do evento através da rede (diga-se de passagem, muitos não terão credencial), as pessoas comuns – eu, você, seu amigo, quem sabe até sua mãe – poderão produzir, comentar e repercutir os Jogos. Neste sentido, uma iniciativa interessante foi colocada em prática: o #media2012, uma espécie de rede de informações que basicamente servirá como uma central de notícias. A iniciativa é britânica, mas como será algo alimentado por milhares e milhares de “tweets”, todo o mundo poderá “entrar na rodinha” e fazer os Jogos “bombarem” nas Redes Sociais.

Como se não fosse o bastante, algo também muito importante é observado na reportagem: os próprios atletas irão produzir conteúdo e contar os acontecimentos “direto da fonte”. Na verdade, é algo que já acontece com os chamados “atletas blogueiros”, mas desta vez veremos ações de empresas neste sentido, como é o caso da rede de TV Esporte Interativo, que terá 25 atletas brasileiros produzindo conteúdo. Ganha o atleta e ganha a empresa.

Sem dúvida, podemos chamar os Jogos Olímpicos de Londres de “primeira olimpíada das Redes Sociais”. Imagine o que vem por aí em 2016...

Ahhh...seria muita “falta de sacanagem” te deixar curioso(a) né? Então lá vai o link da matéria: